Startup promete memória que aumenta vida útil de bateria de smartphones
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10082013
Startup promete memória que aumenta vida útil de bateria de smartphones
O grande trunfo do projeto seria o acesso das informações com até 20 vezes mais velocidade do que atuais memórias Flash.
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Você pode comparar o seu Galaxy com o Nokia 2280 que seu pai carrega preso à cinta: por mais que o seu aparelho ofereça muito mais recursos — e também por isso —, ele possui uma bateria que dura muito menos do que a dos celulares mais antigos. Isso acontece, é claro, porque os telefones portáteis se transformaram em pequenos computadores e as funções exigem processamento pesado e isso causa maior consumo de energia.
Agora, uma startup chamada Crossbar está querendo mudar um pouco essa história. Para isso, a empresa planeja colocar um novo tipo de memória de armazenamento portátil no mercado. Trata-se de um sistema de chips de memória RRAM (RAM resistiva e não volátil), que poderia ter acesso às informações dos processadores com até 20 vezes mais velocidade do que os atuais sistemas de memória Flash.
Por causa da velocidade elevada no acesso aos dados — o que não representa necessariamente 20 vezes mais velocidade no processamento —, a Crossbar promete que o consumo de energia nos aparelhos possa ser reduzido em até 20 vezes — tanto para leitura quanto para a escrita de informações nos chips de memória.
(Fonte da imagem: Reprodução/Crossbar)
Com o menor consumo, a vida útil das baterias também poderia ser aumentada. A grande razão disso é a menor demanda por recargas constantes, o que resultaria na utilização de um menor número de ciclos de carga por período. Vale dizer, mais uma vez, que isso não representa, sozinha, um aumento considerável na autonomia das baterias.
Uma tecnologia não trabalha sozinha
Como acabamos de dizer, somente a memória RRAM da Crossbar não seria suficiente para permitir que os smartphones trabalhassem por vários dias sem que fosse necessária uma recarga na bateria. O que a startup prevê é que, até 2015, outras tecnologias entrem em consonância com ela para que seja possível entregar melhor autonomia para os consumidores.
Além do desempenho dessa memória de armazenamento, também é necessário que os processadores continuem aumentando a eficiência energética e também que as próprias baterias sejam produzidas com melhores sistemas de cargas. Memória volátil (RAM) e consumo de energia das telas também precisam de melhor eficiência.
Fonte: Crossbar, Fast Company
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Você pode comparar o seu Galaxy com o Nokia 2280 que seu pai carrega preso à cinta: por mais que o seu aparelho ofereça muito mais recursos — e também por isso —, ele possui uma bateria que dura muito menos do que a dos celulares mais antigos. Isso acontece, é claro, porque os telefones portáteis se transformaram em pequenos computadores e as funções exigem processamento pesado e isso causa maior consumo de energia.
Agora, uma startup chamada Crossbar está querendo mudar um pouco essa história. Para isso, a empresa planeja colocar um novo tipo de memória de armazenamento portátil no mercado. Trata-se de um sistema de chips de memória RRAM (RAM resistiva e não volátil), que poderia ter acesso às informações dos processadores com até 20 vezes mais velocidade do que os atuais sistemas de memória Flash.
Por causa da velocidade elevada no acesso aos dados — o que não representa necessariamente 20 vezes mais velocidade no processamento —, a Crossbar promete que o consumo de energia nos aparelhos possa ser reduzido em até 20 vezes — tanto para leitura quanto para a escrita de informações nos chips de memória.
(Fonte da imagem: Reprodução/Crossbar)
Com o menor consumo, a vida útil das baterias também poderia ser aumentada. A grande razão disso é a menor demanda por recargas constantes, o que resultaria na utilização de um menor número de ciclos de carga por período. Vale dizer, mais uma vez, que isso não representa, sozinha, um aumento considerável na autonomia das baterias.
Uma tecnologia não trabalha sozinha
Como acabamos de dizer, somente a memória RRAM da Crossbar não seria suficiente para permitir que os smartphones trabalhassem por vários dias sem que fosse necessária uma recarga na bateria. O que a startup prevê é que, até 2015, outras tecnologias entrem em consonância com ela para que seja possível entregar melhor autonomia para os consumidores.
Além do desempenho dessa memória de armazenamento, também é necessário que os processadores continuem aumentando a eficiência energética e também que as próprias baterias sejam produzidas com melhores sistemas de cargas. Memória volátil (RAM) e consumo de energia das telas também precisam de melhor eficiência.
Fonte: Crossbar, Fast Company
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