Pelo menos 300 pessoas morreram e 2.000 estão desaparecidas na ilha filipina de Samar, ao leste do país, por onde passou, na sexta-feira (8), o supertufão "Haiyan", informou neste domingo (10) um porta-voz das autoridades locais.

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A totalidade das vítimas procede da pequena cidade de Basey, ao oeste da ilha e com uma população de cerca de 20 mil habitantes, disse à emissora de rádio local "DZBB" Leo Dacaynos, integrante do conselho para gestão de desastres de Samar. Saldo, no entanto, não é definitivo e pode aumentar, segundo as autoridades.


Na vizinha ilha de Leyte, o chefe da Polícia Regional, Elmer Soria, declarou que o governador provincial, Dominic Petilla, informou que o número de vítimas poderia ultrapassar as 10.000 só na região, a maioria por afogamento, deslizamento de terra e desabamento de construções. Haiyan arrasou entre 70% e 80% da cidade de Tacloban, capital da província de Leyte, com uma população de 220 mil habitantes, por onde passou o tufão na sexta-feira, ressaltou o funcionário.

Antes da chegada deste último tufão às Filipinas, o 24º do ano, os meteorologistas tinham advertido que poderia ter um efeito devastador maior que o tufão "Bopha", que em 2012 deixou cerca de mil mortos. Após arrasar o centro e sul das Filipinas, Haiyan está no Mar do Sul da China em direção ao Vietnã, onde as autoridades já iniciaram grandes retiradas.

Fonte: G1